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Com o propósito de realizar uma reportagem aprofundada sobre determinada problemática social da nossa cidade, escolhemos abordar uma questão que apesar de urgente, vem sendo silenciada no Recife: o direito à moradia. Em 2017, a capital pernambucana completou quase 10 anos desde a última regulação fundiária, realizada pela antiga gestão da Prefeitura. Os dados atestam: cerca de 280 mil pessoas sofrem com a falta de moradias adequadas na cidade. A comunidade Pocotó é apenas uma dentre tantas que vivem sob fogo cruzado.

 

Na época em que iniciamos o processo de apuração, Pocotó resistia, em meio às mobilizações pela garantia de um direito básico e as tentativas de despejo realizadas pelo poder público. Enquanto escrevíamos a reportagem, recebemos a triste notícia de que um morador da Comunidade havia morrido de mal súbito, segundo o SAMU, enquanto assistia ao seu lar ser derrubado.  
 

Esta reportagem é resultado do nosso acompanhamento sobre os acontecimentos envolvendo a comunidade até o início do mês de novembro de 2017.

 

Nos resta a pergunta: até quando assistiremos em silêncio ao abandono dessas vidas?

Esta reportagem foi produzida durante o segundo semestre de 2017 por Júlia Lyra, Manuella Valença e Nathalia Cruz, estudantes de Jornalismo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O trabalho foi desenvolvido na disciplina de Métodos de Pesquisa Jornalística, lecionada pela professora do Departamento de Comunicação Raldianny Pereira.

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